Os 4 maiores erros de quem opera com análise técnica
Operar contra a tendência e alavancar demais são alguns dos erros
Por Diego Lazzaris Borges
SÃO PAULO – O investidor que opera com análise técnica,
observando a volatilidade periódica das ações e procurando ganhar com as
oscilações de curto prazo, normalmente já conhece o mercado e tem as
noções básicas do investimento em ações. Mesmo sendo, grande parte das
vezes, traders experientes, essas pessoas também cometem erros e, em
muitos casos, esses equívocos podem custar bem caro.
O diretor de varejo da XTH Commcor, Rafael Pacheco, listou, a
pedido do InfoMoney, os 4 maiores erros dos investidores que operam de
olho nos gráficos.
1. Operar contra a Tendência
De acordo com Pacheco, operar contra a tendência é sem dúvida um dos erros mais primários e perigosos para quem opera com base na análise técnica. “Embora haja traders especializados nesse tipo de operação, a agilidade e a disciplina necessárias para se ter sucesso contra a tendência inviabiliza esse tipo de operação para a maioria dos traders. Opere sempre à favor da tendência, e com certeza suas chances de sucesso serão muito maiores”, pontua.
De acordo com Pacheco, operar contra a tendência é sem dúvida um dos erros mais primários e perigosos para quem opera com base na análise técnica. “Embora haja traders especializados nesse tipo de operação, a agilidade e a disciplina necessárias para se ter sucesso contra a tendência inviabiliza esse tipo de operação para a maioria dos traders. Opere sempre à favor da tendência, e com certeza suas chances de sucesso serão muito maiores”, pontua.
2. Não definir a estratégia antes da operação
Para ele, definir o “time frame” da operação, ou seja, se ela será de curtíssimo, curto, médio ou longo prazo -, e também a região alvo e o limite de perda, são passos fundamentais que devem ser dados antes do início da operação. “Após o início da operação, o trader é dominado por toda a sorte de emoções, que oscilam da euforia absoluta à depressão aguda, conforme o mercado se movimenta a favor ou contra a sua posição”, aponta Pacheco.
Para ele, definir o “time frame” da operação, ou seja, se ela será de curtíssimo, curto, médio ou longo prazo -, e também a região alvo e o limite de perda, são passos fundamentais que devem ser dados antes do início da operação. “Após o início da operação, o trader é dominado por toda a sorte de emoções, que oscilam da euforia absoluta à depressão aguda, conforme o mercado se movimenta a favor ou contra a sua posição”, aponta Pacheco.
Por isso, ele ressalta que a única esperança para o investidor é se
apegar à estratégia definida antes da operação, quando sua capacidade de
análise não estava tomada pelo vai e vem do mercado e pelas suas
emoções.
3. Alavancar demais
O diretor da XTH Commcor também aponta que o impacto emocional sobre o investidor durante a operação é proporcional ao tamanho da posição – ou alavancagem (operar com vaor acima do que realmente ossui na conta) – definida para a operação.
O diretor da XTH Commcor também aponta que o impacto emocional sobre o investidor durante a operação é proporcional ao tamanho da posição – ou alavancagem (operar com vaor acima do que realmente ossui na conta) – definida para a operação.
“ Quanto maior a posição, mais as emoções tendem a comprometer a
capacidade de análise do Trader. Cada um se sente confortável em operar
até certo nível alavancagem. É importante que cada um busque o seu nível
de conforto em termos de alavancagem, e não ultrapasse esse nível em
hipótese alguma, pois geralmente o resultado é desastroso”, aconselha.
4. Operar sem Stop
Por fim, Pacheco também comenta a falta de uso da ordem Stop Loss (ferramenta do home broker que dispara a ordem de venda de um ativo quando ele atinge determinado preço). “Embora seja um erro muito comum e já bastante comentado, nunca é demais falar sobre esse tópico”, afirma.
Por fim, Pacheco também comenta a falta de uso da ordem Stop Loss (ferramenta do home broker que dispara a ordem de venda de um ativo quando ele atinge determinado preço). “Embora seja um erro muito comum e já bastante comentado, nunca é demais falar sobre esse tópico”, afirma.
De acordo com o especialista, qualquer estratégia de operação, por
mais sofisticada e elaborada que seja, tem muitas chances de dar errada
se não tiver uma gestão de risco adequada. “Limitar as perdas é o
primeiro e mais fundamental dos passos envolvidos na gestão de risco.
Afinal, errar é parte natural do processo, e não se pode permitir que os
erros igualem ou superem o resultado dos acertos. Esse é o princípio da
gestão de risco, e o stop-loss é a ferramenta mais importante nesse
processo”, conclui.
Fonte: Site Infomoney
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