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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Presidente executivo do Citigroup renuncia após queda no lucro.

Presidente executivo do Citigroup renuncia após queda no lucro.

Vikram Pandit será substituído por Michael Corbat.
Lucro do Citigroup recuou 84% no terceiro trimestre. 

 

O presidente executivo do Citigroup, Vikram Pandit, renunciou ao cargo nesta terça-feira (16). A saída tem efeito imediato nesta terça-feira e representa uma mudança repentina na gestão de uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos. Pandit também renunciou ao seu cargo no conselho de administração do grupo.

A renúncia ocorre um dia depois do grupo anunciar que seus lucros recuaram 84% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, para US$ 468 milhões. Nos últimos 12 meses, no entanto, as ações do Citigroup se valorizaram quase 30%.

Um comunicado divulgado pelo presidente do conselho de administração do Citigroup, Michael O'Neill, afirma que Michael Corbat, anteriormente presidente executivo para Europa, Oriente Médio e África, deve substituir Pandit. Corbat passou quase três décadas na instituição.

No texto, Pandit explicou sua decisão afirmando que "agora é o momento adequado para que outra pessoa assuma a liderança do Citigroup".

O vice-presidente operacional, John Havens, também renunciou. Ele afirmou que já planejava aposentadoria para o final do ano, mas que após a renúncia de Pandit, decidiu antecipar sua saída.
Problemas
A saída de Pandit segue-se a uma série de problemas sofridos pelo banco neste ano. Em março, o Federal Reserve rejeitou os planos de capital do Citigroup depois de um teste de estresse. Pandit tinha feito analistas e investidores acreditarem que os planos de aumento de dividendos seriam aprovados.

No mês passado, Pandit concordou com um preço baixo de venda da participação do banco na corretora operada pelo Morgan Stanley. O Citigroup assumiu um encargo de US$ 4,7 bilhões no terceiro trimestre para fazer uma baixa contábil relativa ao valor da participação.

Pandit, que chegou ao cargo em 2007, dirigiu a instituição durante o complicado período da crise financeira, que começou na segunda metade de 2008.
Com informações da Reuters e da EFE

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