Modelos serão lançados até o fim do ano.
Cédulas terão tamanho menor do que as atuais.
Rio - O Banco Central (BC) anunciou, ontem, a
chegada de novas notas de R$ 2 e R$ 5 já neste segundo semestre de 2013.
O anúncio foi feito pelo chefe-adjunto do Departamento do Meio
Circulante do BC, Luiz Ernani Marques Acciolly, que ressaltou que as
duas cédulas entrarão para a ‘segunda família’ do Real. Ou seja,
semelhantes à customização das unidades de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e de R$
100, que foram atualizadas em 2010.
A nova cédula de R$ 2 terá 121 x 65 mm,
já a de R$ 5 terá 128 x 65 mm. As duas notas vão ficar menores no bolso
do brasileiro que as usadas atualmente, com 140 x 65 mm. O desenho das
notas — a tartaruga (R$ 2) e a garça (R$ 2) — continuam os mesmos, assim
como os tons usados.
A primeira família de R$ 2 conta com
910 milhões de unidades em circulação, o que representa um valor
superior a R$ 1,8 bilhão no mercado, atualmente. Já as notas de R$ 5,
são 461 milhões e um total de R$ 2,3 bilhões na mão de consumidores.
A mudança pode ser positiva e negativa para o
mercado, segundo Michel Alcoforado, antropólogo da Consumoteca. O
especialista detalha: “É bom porque vai ter uma nota mais difícil de ser
falsificada. No entanto, a adaptação é sempre lenta e isso complica a
relação cultural do brasileiro com as notinhas”.
Mudanças para a segunda família visam combater a falsificação do Real brasileiro. Saiba como identificar
O endereço Dinheiro Brasileiro, do próprio Banco
Central, orienta o consumidor a diferenciar uma nota falsa de uma
verdadeira. Por lá, é possível ver quais são os chamados elementos de
segurança de uma cédula. Vale consultar no endereço: http://www.dinheirobrasileiro.bcb.gov.br/segunda-familia-cedulas.html
Uma das dicas é conferir a marca d’água quando a
nota é colocada contra a luz. Sempre vai aparecer a Bandeira Nacional. A
faixa holográfica e o alto relevo são outras características. As
cédulas da segunda família também contam com as letras “BC” no canto
esquerdo inferior, quando inclinadas. O indicado é analisar a nota nos
mínimos detalhes para não sair no prejuízo.
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