Fundos de investimentos devem ficar mais atraentes em 2013, aponta Anbima
Associação tem planos de reduzir custos de manutenção de fundos e ampliar suitability
Por Gabriella D'Andréa
SÃO PAULO – A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiro e de Capitais) publicou sua agenda para 2013 com
medidas que devem atrair mais investidores para a indústria de fundos de investimentos.
Com propostas para reduzir os custos de manutenção dos fundos e a
ampliação do suitability (análise do perfil do investidor), a associação
tem como meta oferecer melhores condições a todos os que desejam
aplicar em fundos.
“Atualmente há limitações por parte dos produtos e o suitability quer
alterar esse padrão, permitindo que os investidores saibam o que pode
entrar no seu portfólio, de acordo com seus perfis”, argumenta o
vice-presidente da Anbima, Carlos Massaru.
“Os esforços são no sentido de prover informações aos investidores que assegurem a comparabilidade dos produtos, e de aprimorar as práticas da indústria frente ao cenário de elevação da participação dos títulos privados nas carteiras”, afirma Massaru.
Mudança no cenário e no comportamento
Segundo a
associação, essa maior procura por produtos sofisticados ocorreu após o
choque proveniente de eventos como a crise de 2008 e as mudanças no
cenário econômico brasileiro, o que gerou uma maior preocupação dos
investidores. O novo ambiente já não possibilita mais que o tripé
rentabilidade - risco - liquidez funcione tão bem, devido à baixa taxa de
juros que se instalou no país (Selic a 7,25% a.a.), o que exige maior
atenção e pesquisa por parte de quem aplica para encontrar um
investimento que se encaixe em seu perfil e dê um bom retorno.
“Mais do que nunca, será importante que os investidores avaliem com
cuidados seus objetivos e procurem os produtos que atendam às suas
necessidades, que sejam diligentes, comparando e avaliando com cuidado
as opções disponíveis. Nosso papel será oferecer todas as informações
que o investidor precisa para tomar a decisão e, por meio da Anbima,
fomentar os programas de educação financeira e de investidores”, pontua o
diretor da Anbima, Luiz Sorge.
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