Caiu na rede... já era!

 

 Caiu na rede... já era!

Se existe um erro comum no uso das redes sociais é achar que seu empregador não está também navegando por elas.

Da redação em 17/12/2012

Estar nas redes sociais é tudo de bom, né mesmo? Pois é. O problema é que todos podem estar ali. Incluindo seu empregador – presente ou futuro. Então, como diria sua avó, tenha modos, menina!

Uma pesquisa realizada recentemente pela empresa norte-americana CareerBuilder com 2 mil profissionais ligados à contratação e recursos humanos, divulgada pelo The Wall Street Journal, mostrou que, atualmente, duas em cada cinco empresas norte-americanas pesquisam a internet em busca de informações sobre os profissionais. Comportamento inadequado nesses ambientes, segundo o estudo, conta mais que erros de ortografia e gramática.

Outra pesquisa, feita no começo deste ano pela Corporate Executive Board com 215 recrutadores, vai na mesma direção. Os números: para 44% dos entrevistados, falar mal do empregador nas redes é mais que suficiente para jogar o aspirante e seu currículo pela janela. Só 26% deles colocaram isso no mesmo nível de erros de digitação no currículo. Para 30% dos entrevistados, linguagem inadequada também aponta o caminho da rua. “Indesculpável” foi o adjetivo com que 17% deles rotularam o excesso de informações pessoais publicadas. Uma das orientações dos profissionais de RH, neste caso, é que a pessoa ajuste as configurações do Facebook para que seu empregador ou possível patrão não veja as fotos de festas ou reuniões de amigos.

O comportamento nas redes sociais é tão sério que por aqui até o Ministério do Trabalho e Emprego abordou o assunto em seu blog. Observe os principais erros no Facebook, Orkut ou Twitter que podem custar seu emprego:

• Postar comentários negativos sobre o trabalho ou a empresa.
• Comentar questões privadas da empresa em fóruns públicos.
• Oferecer muita informação sobre sua vida pessoal e atividades de lazer.
• Publicar xingamentos, palavrões e palavras de baixo calão em geral.
• Não respeitar opiniões, religião, filosofia, raça e todos os tipos de diferenças.
• Mudar de identidade e fingir ser outra pessoa.
• Publicar fotos íntimas e/ou desnecessárias.
• Postar comentários sobre sua vida pessoal que poderiam levar um empregador a fazer um julgamento negativo sobre você.
• Participar de comunidades de gosto duvidoso. Seu perfil é facilmente identificado pelos grupos que você segue.  

Fonte: bmfbovespa.com.br/mulheres/noticias